Pesquisar este blog

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Livre Arbítrio.

Quando nascemos encontramos um mundo pronto, com leis, naturais e humanas, já prontas, as quais regem as nossas vidas e, malgrado nosso, nossos atos e vontades.
Onde então o livre arbítrio?
De fato tudo já está pronto, a duração dos dias e noites, a duração de nossa vida, as doenças as quais somos suscetíveis, a necessidade de trabalhar para a sobrevivência, as estações climáticas, com frio e calor, as pessoas com todos os seus defeitos, o planeta em si, com suas matérias-primas, próprias e limitadas. Nada disso podemos mudar de acordo com nossas conveniências.
Mas de uma coisa somos senhores: da forma como nos posicionamos e comportamos diante de tudo. Aí está o nosso livre arbítrio.
O Cristo nos asseverou que o Pai faz erguer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos(Mt-5,45).
Não podemos adiantar ou retardar estes eventos, mas podemos aproveitá-los em nosso favor.
Enquanto alguns se encolhem sob algum abrigo, reclamando da chuva que não os deixam sair para se divertirem, outros criam sistemas de recolhimento e armazenamento para aproveitar a água da chuva, a ser utilizada na rega do jardim ou na lavagem do carro, reduzindo assim a conta de água.
Muitos reclamam do calor, outros aproveitam a estiagem para fazer a limpeza do telhado, ou pintar a casa.
Para os primeiros, a chuva ou o sol, são entraves, para os últimos são bençãos.

O mesmo raciocínio vale para as relações humanas.
Quando alguém te critica, fica com você a escolha de como receber e avaliar esta crítica. Você pode ver o crítico como um adversário, que quer derrubá-lo a qualquer custo, ou pode tê-lo como um observador atento, que o ajuda a detectar seus pontos fracos, pontos que precisam ser melhorados, de uma forma que um amigo não faria, ou por gentileza ou por só ver em você qualidades. O crítico pode ser seu inimigo, ou pode ser seu bem feitor.

O que faz de alguém seu inimigo não é o efeito dos seus atos ou palavras, e sim a intenção de fazer-lhe ou não mal, afinal os amigos, muitas vezes, também nos fazem mal, apesar de bem intencionados. Um amigo, que te oferece um cigarro, por exemplo, não o faz por querê-lo mal.

*********

 
Ter uma postura positiva diante de tudo é a melhor maneira de encontrar o lado útil dos eventos.

Pense nisso.


Um Abraço Fraterno

Antonio Canhedo