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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Quando um de nós morre...

Quando um de nós morre, fica-nos uma sensação estranha. Por mais nos preparemos, estudemos, tenhamos Fé, nos incomoda.
Usamos então os mais variados termos: foi embora, subiu, foi para o céu, nos deixou, partiu na frente, descansou.
Isto por que tentamos amenizar, muito mais por nós, numa tentativa de facilitar a aceitação daquilo que ainda não assimilamos, da "ficha que não caiu".
Falo na primeira pessoa do plural, porque este também é meu sentimento.
No meu caso, em particular, pesa a lacuna do que não foi conversado, do que não foi dito, do que não foi compartilhado.
Fica a lacuna de não ter tido tempo de desfrutar da companhia de um Amigo de longa data, que eu não tive tempo de conhecer.
Quantas experiências a absorver, quantas histórias a ouvir, quantos pontos em comum para concordar, e divergências a discutir.
Quanta Amizade para desfrutar.
Mas, a Divina Soberania deve ser respeitada. Engolimos o choro, em respeito e confiança Àquele que a tudo rege.

Pai, perdoe-nos a tristeza.
Não é por falta de Fé não, é só saudade mesmo.
Mas que seja feita a Tua vontade, e não a nossa, pois é a Tua que conta.

Vá com Deus, Amigo Alfredo.

Um Abraço Fraterno
Antonio Canhedo

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