Usamos então os mais
variados termos: foi embora, subiu, foi para o céu, nos deixou,
partiu na frente, descansou.
Isto por que tentamos
amenizar, muito mais por nós, numa tentativa de facilitar a
aceitação daquilo que ainda não assimilamos, da "ficha que
não caiu".
Falo na primeira
pessoa do plural, porque este também é meu sentimento.
No meu caso, em
particular, pesa a lacuna do que não foi conversado, do que não foi
dito, do que não foi compartilhado.
Fica a lacuna de não
ter tido tempo de desfrutar da companhia de um Amigo de longa data,
que eu não tive tempo de conhecer.
Quantas experiências
a absorver, quantas histórias a ouvir, quantos pontos em comum para
concordar, e divergências a discutir.
Quanta Amizade para
desfrutar.
Mas, a Divina
Soberania deve ser respeitada. Engolimos o choro, em respeito e
confiança Àquele que a tudo rege.
Pai, perdoe-nos a
tristeza.
Não é por falta de
Fé não, é só saudade mesmo.
Mas que seja feita a
Tua vontade, e não a nossa, pois é a Tua que conta.
Vá com Deus, Amigo
Alfredo.
Um Abraço Fraterno
Antonio Canhedo
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